Marketing de Influência: como fica em 2022?

Talvez você já tenha ouvido falar que os influenciadores estão perdendo relevância com o público, só que o status do marketing de influência atualmente não é bem esse. É claro que nos últimos meses os consumidores mudaram seus hábitos de compra, mas os criadores de conteúdo ainda são bastante importantes para o mercado, seja para gerar mais vendas ou mesmo para ajudar na apresentação de novas marcas. 

Uma pesquisa recente da Insider estimou que até o fim de 2022 serão investidos, em marketing de influência, um valor entre 5 e 10 bilhões de dólares, ou seja, estamos longe de vivenciar uma desaceleração deste segmento da publicidade. Continue a leitura e conheça algumas das tendências que estão sendo mapeadas.

Mercado dos influenciadores

O marketing de influência já viveu sim seu auge, quando tudo era uma grande novidade para quem estava descobrindo as mídias sociais. Assim como a publicidade no rádio, na televisão, ou mesmo nos jornais, as ações com influenciadores acabaram se tornando comuns e passaram a fazer parte do nosso dia a dia, deixando de ser algo singular. 

Mas quando surgem novas plataformas, como o TikTok, mais recentemente, essa onda de excentricidade volta e gera barulho novamente, permitindo que os criadores de conteúdo se reinventem, juntamente com as marcas parceiras, para alavancar os números de vendas e fãs de uma empresa. 

Macro X Micro

O número de criadores de conteúdo atuando com marketing de influência não para de aumentar, mas também a quantidade de usuários das mídias sociais cresce praticamente na mesma proporção. De acordo com o mais recente estudo da We Are Social, em parceria com a Hootsuite, o Instagram, por exemplo, já conta com 110 milhões de usuários aqui no Brasil. 

Contudo, quanto mais seguidores um influenciador consegue, menos relevante ele se torna na rotina das pessoas. Sendo assim, os macroinfluenciadores, aqueles com mais de 500 mil seguidores, como as grandes celebridades, que não possuem um nicho definido, acabam perdendo importância e gerando menos conversão. Por outro lado, os microinfluenciadores, que normalmente abordam assuntos segmentados e possuem até 50 mil seguidores, geram muito mais engajamento e, consequentemente, conquistam mais vendas. 

Se você já fez uma ação com influenciadores e os resultados não foram incríveis, talvez o criador de conteúdo escolhido não tenha sido a melhor opção para o momento e para seu público. Pense nisso antes de continuar a leitura do texto. 

Leia também: Tendências de marketing para 2022

Depois de tudo que vivemos com a pandemia da Covid-19, quando alguns valores foram colocados à prova, os influenciadores que têm algo a dizer estão sendo mais bem vistos do que aqueles que apenas postam fotos e vídeos bonitos. Ou seja, podemos entender que o marketing de influência está passando por um período de adaptação e transformação. Hoje, o bem-estar, próprio e coletivo, está ficando acima das compras sem valor.

Novos influenciadores

Ser “influente”, por si só, já não basta mais, como dissemos anteriormente. Quem produz conteúdo relevante dentro de um nicho determinado é quem, de fato, consegue inspirar seus seguidores. Agora, está ganhando espaço quem se posiciona, apresenta suas opiniões, constrói relações verdadeiras e participa de assuntos da agenda de seus admiradores. O conteúdo sincero está em alta. 

De 2020 para cá, por exemplo, os maiores perfis de celebridades acabaram perdendo seguidores, enquanto que as marcas ganharam mais fãs; em média, houve um aumento de 11%. Isso nos mostra que as pessoas estão buscando mais produtos e serviços que são transparentes e honestos, empresas que mostram projetos sociais, que falam sobre processos de fabricação, assim como sobre sustentabilidade e igualdade. O consumidor está mais criterioso e exigente após a pandemia.

Outro nicho interessante de criadores do marketing de influência são as personalidades que atuam fortemente dentro de uma comunidade local, debatendo, principalmente, problemas sociais. Esses influenciadores ganham respeito por vivenciar e criar conteúdo autêntico. Porém, para ações com as marcas, é fundamental que os valores de ambos os lados estejam alinhados — caso contrário, o resultado pode ser bem diferente do esperado. 

O marketing de influência em 2022 também vai precisar contar novas histórias e ser mais criativo. A cada mês surgem mais ferramentas, dentro das próprias plataformas, para que o trabalho dos criadores de conteúdo seja renovado. Com essa perspectiva, é importante que as marcas saibam escolher e apostar nos influenciadores que estão em constante evolução. 

E você? Já incluiu o marketing de influência na sua estratégia? Quando precisar de ajuda para tomar decisões assertivas, conte com a Agência Mantra: trabalhamos focados na construção e fortalecimento de marcas e resultados, acumulando expertise em estratégias e operações digitais.

Até mais! 

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