AS BUSCAS IDENTITÁRIAS E A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO

Quando falamos sobre inclusão, falamos sobre respeito e valorização das características individuais de cada pessoa. Estar comprometido com a responsabilidade social é um dever fundamental para que haja humanização e civilidade, tanto dentro das companhias, dando o melhor ambiente possível para a equipe, quanto com os clientes,oferecendo produtos e serviços exclusivos para a diversidade de cada um.

Uma análise feita pelo Google surpreendeu a todos com o resultado: como o termo “para” é um fator que altera as buscas na internet, em quais contextos e maneiras elas são usadas e representadas.

Foram analisadas que apenas 21% das pessoas sentem-se representadas em anúncios publicitários, enquanto o levantamento realizado com o público LGBTQIAP+ mostrou que 21% dos entrevistados não encontram produtos direcionados para eles e 27% acham que os produtos oferecidos pelas empresas não são para todas as diversidades sociais. 

BUSCAS IDENTITÁRIAS E INCLUSÃO

Com base nas análises feitas nas buscas do Google, abaixo temos alguns exemplos de pesquisas identitárias para fazer a inclusão e trazer a diversidade para o online: 

1 – CULTURA E EVOLUÇÃO 
O uso do “para” nas buscas do Google é a maneira mais fácil de entender o quanto as pessoas se identificam com termos individuais e como elas gostam de ser representadas. Para isso, é necessário entender que as mudanças culturais e sociais são importantes para iniciar o processo de inclusão, além de ter em mente que a evolução é uma constante. As definições tradicionais de sexo, genero e raça precisam representar os usuários.

2 – RESPEITO E IDENTIDADE
Existem diversos adjetivos e características que personalizam cada pessoa e representam o que ela é, como, por exemplo: quando falamos em cabelo, podemos fazer uma busca descritiva de cor, textura, volume ou tipos de penteados, entretanto, esses pontos muitas vezes não são suficientes para descrever individualmente uma pessoa e, por isso, é importante o uso do “para”, como “penteados para cabelos crespos”. O cabelo é uma identidade daquela pessoa e precisa ser especificada com uma descrição personalizada. 

3 – CAPACITISMO E INCLUSÃO
As pessoas com deficiência precisam ser minuciosamente descritas e representadas para conseguir realizar buscas de produtos e serviços adequados, atividades e saúde próprios para cada um deles. PCDs devem se sentir representados, ouvidos e respeitados na sociedade, e no digital não seria diferente. As buscas com o “para” também são uma maneira de caracterizar o PCD, como “mesa para cadeirante”, conseguindo atender as necessidades do consumidor que está fazendo uma busca e procurando um produto exclusivo para si.

4 – AMADURECER NA ERA DIGITAL
Levar a individualidade para as pessoas da terceira idade é uma forma de inclusão, bem como entender suas necessidades e qualificar a forma que elas gostariam de se sentir representadas.E o “para” entra em cena novamente. Segundo as análises dos buscadores, quando uma pessoa da terceira idade pesquisa no Google uma palavra + o “para” e logo após sua idade, mostra como ela se enxerga, com a idade que ela tem e como ela quer ser vista. Em contrapartida, quando buscam o termo “para idosos”, retrata a forma que as empresas e a sociedade em geral enxergam essas pessoas, sem um mínimo de exclusividade e identificação. Com isso, passamos a entender o quanto diversidade e inclusão são uma das pautas mais importantes da era digital.

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